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O Cavalo Crioulo

Com sua origem nos equinos das raças espanholas Andaluz e Jacas, os Cavalos Crioulos foram trazidos da península ibérica no século XVI pelos colonizadores. Estabelecidos na América do Sul, principalmente na Argentina, Chile, Uruguai, Paraguai, Peru e sul do Brasil, muitos desses animais passaram a viver livres.

 

Durante quatro séculos, as manadas selvagens que foram formadas enfrentaram temperaturas extremas e condições adversas de alimentação. Tais adversidades imprimiram nestes animais algumas de suas características mais marcantes, como a rusticidade e a resistência.

 

Foi em meados do século XIX que fazendeiros do sul do continente sul-americano começaram a tomar consciência da importância e da qualidade dos cavalos que vagavam por suas terras. A nova raça, bem definida e com características próprias, passou a ser preservada, vindo a ganhar notoriedade mundial a partir do século XX, quando a seleção técnica exaltou o valor e comprovou as virtudes do Cavalo Crioulo.

 

Em Bagé/RS, no ano de 1932, foi então fundada a Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC), com a missão de preservar e difundir a raça no país - para conhecer a história da entidade, clique aqui.

 

Mais de meio século depois da fundação da ABCCC, a prova do Freio de Ouro transformou-se em uma importante ferramenta de seleção, motivando a otimização morfológica e funcional da raça, que possui mais de 400 mil animais distribuídos em território brasileiro. Aliado a isso, a transmissão televisiva da prova ampliou a sua visibilidade, atraindo novos entusiastas através do meios de comunicação vinculados ao Crioulo. Só em 2017 a comercialização da raça Crioula movimentou mais de R$ 130 milhões.