Raça perde criador Luiz Antônio Martins Bastos

“Uma pessoa especial, fora do comum, um cavalheiro, muito educado e de grande hospitalidade. Recebia a todos sempre com um grande sorriso no rosto, assim como o pai. Era uma figura notável”, diz o ex-presidente da ABCCC José Antônio (Tunico) Marques Fagundes, ao lamentar a morte do amigo Luiz Antônio Martins Bastos, na manhã de 24 de junho. O corpo de Luiz Antônio será velado na Capela da Funerária Uruguaiana e o enterro acontece às 10h da manhã de quarta-feira, 25, no cemitério municipal. Criador símbolo da raça Crioula, Luiz Antônio Martins Bastos nasceu no dia 16 de abril de 1943 no município da fronteira oeste do Rio Grande do Sul, onde criou suas raízes. Em Uruguaiana deu sequência ao trabalho da família no campo, atuando na pecuária com gado Devon e Aberdeen, entre outros. Além do cavalo Crioulo, uma de suas grandes paixões, tinha como hobbie colecionar bengalas e facas. Participou ativamente da diretoria da ABCCC durante muitos anos, tendo integrado o Conselho Conselho Fiscal e o Conselho Deliberativo Técnico da entidade. Foi também vice-presidente da Associação na gestão de Elisabeth Amaral Lemos, entre 2003 e 2004. Formado em medicina veterinária, Luiz Antonio era o mais velho de cinco irmãos: Paulo Martins Bastos, Carlos Alberto Martins Bastos, Jorge Martins Bastos e Maria Cristina Bastos Fernandes. Filho de Luiz Martins Bastos e Niora Ulrich Bastos, o criador deixa a esposa Mirta Soccal Bastos, os quatro filhos Luiz Martins Bastos Neto, Claudio Martins Bastos, Francisco Martins Bastos Sobrinho e Maria Eduarda Bastos Gigena, e ainda quatro netos. “Era uma pessoa especial, muito querido por todos. Um apaixonado pelo campo e pela família. Tinha um coração maior que ele”, lembra com pesar o também amigo e técnico da ABCCC, Paulo Armando Rebello Solheid.