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Conheça a subcomissão do Inclusão de Ouro

27 DE OUTUBRO DE 2020 - ATUALIZADA EM 27 DE OUTUBRO DE 2020 | Redator: Juliana Rosa/ABCCC

No ano de 2019, a modalidade Inclusão de Ouro finalizou com sucesso seu primeiro ciclo na grande pista do Cavalo Crioulo no Parque de Exposições Assis Brasil. Se nas primeiras credenciadoras havia ainda em um cenário de incerteza sobre o número de interessados na prova, não sobrou dúvidas para a organização após o sucesso da grande final entre aqueles que se sentiram incluídos e amparados por uma prática esportiva. A modalidade foi criada com a finalidade de estreitar e incentivar o contato entre pessoas com deficiência (PCD) e a raça Crioula e vem comprovando sua importância também no dia a dia dos competidores.

O Inclusão de Ouro é uma prova funcional que oportuniza a competição equestre entre pessoas com diversas patologias. Se na pista a prova precisa andar em ritmo constante para que nenhuma intercorrência ocorra, do lado de fora dela, o time que compõe a subcomissão do Inclusão de Ouro também é bastante unido e em sincronia. Três mulheres trabalham no acompanhamento dos participantes fora das pistas, realizam avaliações e dão o suporte para que os riscos sejam diminuídos durante a prova.

CONHEÇA O TIME

Josilene Martins (coordenadora)
Na coordenação da modalidade desde sua criação, Josilene pôde compreender as necessidades para a inserção das pessoas com deficiência no universo de provas crioulista. Desde então, ela garante que o aprendizado foi grande, mas que segue buscando ainda mais qualificações para seguir oferecendo segurança, qualidade e realização a todos os participantes. “Assim como a Raça Crioula evolui a cada ciclo, nós também buscamos evoluir a cada prova e a cada novo participante que nos procura para começar a competir”, coloca. Para a coordenadora, que possui Luxação Congênita Bilateral de Quadril, o Inclusão de Ouro é uma chance real para que “competição” seja uma palavra no vocabulário dos PCDs.

Cláudia Rocha
Cláudia é Equoterapeuta com formação em Psicologia e Especialização em Neuropsicopedagogia em Educação Especial Inclusiva, além de ser pós graduanda em Psicomotricidade. Ela atua diretamente com os ginetes, suas questões emocionais e intelectuais, discute e avalia o desenvolvimento, desempenho e mudanças dos competidores além de oferecer treinamento para alguns. “O cavalo foi um agente transformador na vida dos meu ginetes. Temos relatos de todas as famílias dos benefícios que elas viram pós prova. Mudanças significativas nas Atividades de Vida Diária, comportamentais, autoconceito, etc. Eles deixaram de ser pacientes (praticantes de Equoterapia) e se tornaram atletas", garante a psicóloga.

Eliandra Costa
Eliandra atualmente finaliza a universidade de Psicologia do Centro Universitário Cesuca, localizado na Região Metropolitana de Porto Alegre. É pós graduanda em Neuropsicopedagogia e TCC e há dois anos realiza estágio em Equoterapia. Encontrou na Equoterapia um grande significado para a raça: “é uma raça ímpar que sintetiza o que é a perfeição da relação entre homem e animal. Evoluo como pessoa a cada sessão”, conta. Natural de Tavares/RS, Eliandra reside em Gravataí/RS há 10 anos e pretende seguir trabalhando com a Equoterapia ao finalizar seus estudos.