Logo -
sombra

Conheça os diretores de Núcleos por região

26 DE OUTUBRO DE 2020 - ATUALIZADA EM 26 DE OUTUBRO DE 2020 | Redator: Redação ABCCC

Para cada região, um olhar atento. Trabalhar com os núcleos requer uma visão 360º além de abertura ao diálogo, troca e proatividade. E para exercer esse papel de ligação entre a Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC) e os núcleos espalhados pelo Brasil, o coordenador da pasta voltada ao assunto, Fellipe Ribas Boratto, fez a escolha de nove nomes importantes para o desenvolvimento deste trabalho. Conheça os perfis abaixo.

 


Coordenador de Núcleos
Fellipe Ribas Boratto
Ao longo dos últimos 10 anos, a oportunidade de trabalhar junto ao Núcleo Caminho das Tropas, localizado em Ponta Grossa/PR, enriqueceu a experiência de ver as demandas e desafios de um Núcleo de perto. Assim, Fellipe pôde perceber o quanto eles são essenciais e indispensáveis para o desenvolvimento da raça Crioula. Na gestão passada (2018/2020), Fellipe Boratto fez parte do grupo de diretores de Núcleos, especificamente na região 7 (Paraná) e agora tem o compromisso de estar à frente da vice-presidência de Núcleos e Expansão, no biênio 2020/2022.

“Para integrar a pasta da vice-presidência de Núcleos, selecionei os Diretores Regionais primando pela capacidade individual de cada um, aliando a experiência com todo o meio do Cavalo Crioulo, sendo um time que tenho certeza que desenvolverá com maestria o seu papel”.

DIRETORES

Região 1 - Sul do Rio Grande do Sul
- Cláudia Sant’Anna
Médica veterinária especializada em cuidados com equinos, Cláudia Sant’Anna estabeleceu um vínculo com a raça na pré-adolescência por incentivo do pai. Foi ali que ela, a irmã e a mãe, antes morando na cidade grande, iniciaram a transição para o campo, para melhor compreender os fundamentos da raça e suas vertentes. Há 15 anos vivendo a raça Crioula em sua essência, da seleção à participação nas modalidades, Cláudia também colaborou com a participação nas reuniões semanais do Núcleo Sudeste, localizado em Pelotas/RS, para buscar mais expositores e movimentação às provas.

“Espero contribuir, ponto a ponto, na construção da história de pessoas que ainda não se sentem parte da raça. Pessoas que, como eu, também não vêm de uma família tradicional de criadores e buscam o recurso dos núcleos para começar, entendendo a Associação e os critérios de seleção que existem. Busco aproximar essas pessoas também dos núcleos e fazer com que elas se sintam bem-vindas”.

Região 2 - Centro do Rio Grande do Sul
- Pedro Móglia
Dando continuidade a uma história que vem de berço através da influência do avô, além do incentivo do tio, também criador tradicional da raça, Pedro Móglia virou não só um apaixonado pelo Cavalo Crioulo mas também um grande competidor. Diretamente das pistas do Freio de Ouro, Paleteada, Movimento a La Rienda e outras modalidades, o novo coordenador da região 2, que já foi presidente do Núcleo Flávio Bastos Tellechea, agora assume um novo desafio.

“Acredito que, como coordenador, gostaria de fazer com que os Núcleos voltassem a ter mais eventos”.

Região 3 - Oeste do Rio Grande do Sul
- Pedro Bastos
Gerente de uma das cabanhas mais antigas e tradicionais da raça Crioula, a Cabanha Pai Passo, Pedro é também diretor comercial do Núcleo Flávio Bastos Tellechea, de Uruguaiana/RS, há muitos mandatos. Assim, estabeleceu contato familiar e profissional com o meio do Cavalo Crioulo desde sempre, além de atuar como leiloeiro rural, criando amizades por diversos locais, chegando também às competições da raça como paleteador.

“Fui pego de surpresa com esse convite e gosto de ajudar. Posso contribuir por ser uma pessoa bem relacionada, sem inimizades, com fácil acesso às pessoas da raça”.

Região 4 - Norte do Rio Grande do Sul
- Felipe Weber
Felipe sempre esteve envolvido nas provas da raça, auxiliando o Núcleo de Carazinho/RS ao lado do pai. Também é figura conhecida por correr as provas jovens e garantir alguns títulos na modalidade. No entanto, em 2018, Felipe Weber foi convidado para ocupar o cargo de vice-presidente do Núcleo, onde exerceu seu primeiro mandato. Atualmente, com a nova diretoria, foi nomeado 1º secretário.

"Espero contribuir de maneira a agregar os criadores, trazer todos para mais próximo da ABCCC e tentar, de maneira ou outra, auxiliar no que for preciso".

Região 5 - Santa Catarina
- Thiago Habowsky
Frequentando o Freio de Ouro desde 2001 e participando de todas as provas jovens desde 2013, Thiago Habowsky começou a organizar eventos, que tomaram a característica de integrar novos usuários da raça, ao lado da família na Cabanha Bela Aliança. Além disso, o trabalho feito no auxílio à expansão do Cavalo Crioulo sempre se fez presente através das visitas aos núcleos não só do estado de Santa Catarina, mas também de outras regiões como São Paulo e Brasília.

“Acredito que posso contribuir com esse trabalho estabelecendo um bom relacionamento com todos os presidentes e núcleos, ouvindo todas as demandas e sugestões. Vão ser dois anos de dedicação e amor pelo nosso cavalo”.

Região 6 - Leste do Rio Grande do Sul
- Jose Freire
Criador desde 1993 e sócio da ABCCC desde 1994, José Freire foi fundador e 1º presidente do Núcleo dos Vinhedos, localizado em Caxias do Sul/RS. Em 2006, após dois anos residindo em Santo Antônio da Patrulha/RS, reativou o Núcleo Encosta da Serra que estava parado. Em 2016, recebeu o primeiro convite para também assumir uma carteira junto aos núcleos da região 6.

“Sei de todos os problemas que os núcleos enfrentam porque passei e passo por eles, e agora, fazendo parte deste biênio, pretendo reforçar o atendimento ao núcleo da 6ª região e tentar melhorar esse intercâmbio, assumindo o contato com eles. Assim podemos melhorar e atender a todos”.

Região 7 - Paraná
- Vinicius Kruger
Natural de Guarapuava/PR, Vinicius Kruger iniciou o contato com o Cavalo Crioulo aos 9 anos de idade por influência do pai, na Cabanha Lageado. Em 2005, inaugurou seu próprio afixo e, além da criação, busca participar de todas as modalidades da raça. Assim, acompanhou a formação do Núcleo de Guarapuava antes mesmo de ser oficializado e, hoje, faz parte do setor que diz respeito às provas.

"Espero contribuir com esta diretoria integrando e estreitando as relações dos núcleos até a ABCCC. Penso que os Núcleos têm um papel fundamental dentro da raça, pois são responsáveis pela organização dos eventos regionais que movem a Raça Crioula".

Região 8 Leste - Estados Fora da Região Sul
- Victor Penner
Integrante do Núcleo de Brasília, atual 1º tesoureiro do Núcleo de Goiânia e candidato à presidência em uma chapa única, Victor Penner atua em pleno local de expansão da raça e somará mais uma função em prol dos criadores da região 8. Junto ao analista que atua na região, Bruno Marques, Victor tem o objetivo de aproximar os núcleos da associação com foco no crescimento, provando a adaptabilidade e rusticidade da raça.

“Eu crio em Goiás e tenho fazenda no Tocantins, em um calor extremo, 40 ºC todo dia, e os cavalos estão aqui trabalhando o dia inteiro. Então é uma forma de acabar divulgando que o cavalo é do serviço e do esporte da região, e a gente tem que tentar abrir esse leque. Minha intenção é essa, retribuindo a confiança que a diretoria tem em mim”.

Região 8 Oeste - Estados Fora da Região Sul
- João Canto Porto
A história da criação de Cavalos Crioulos da João Porto começou junto com a Cabanha Canto Porto em 2009, quando a família buscava matrizes Angus no Rio Grande do Sul para começar um projeto de carne premium no estado de São Paulo, em paralelo com a criação e venda de genética Gir e Girolando, além da produção leiteira. Foi nesse cenário do RS que a família se deparou com a versatilidade, rusticidade, docilidade e beleza da raça. Ao longo dos anos, além da participação e incentivo direto em diversas modalidades de provas, juntamente com ABCCC, João traçou o desafio de buscar novos criatórios e usuários para a raça. E tem obtido resultados.

“Acredito que nada se faz sozinho. Sempre procuramos ajuda, conselhos e assessoria técnica com técnicos, criadores, ginetes e amigos da raça Crioula. Enfim, o desafio da Cabanha juntamente com o núcleo é a expansão da raça e o melhoramento dos animais na região sudeste”.