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Série Grandes Cavalos, Grandes Histórias: destaques de agosto 2020

03 DE SETEMBRO DE 2020 - ATUALIZADA EM 03 DE SETEMBRO DE 2020 | Redator: Redação ABCCC

A série Grandes Cavalos, Grandes Histórias trouxe à luz, mais uma vez, diferentes nomes da Raça Crioula que deixaram um legado. Seja por sua exímia funcionalidade ou por excelência genética, os animais que estrelaram os #TBTs do mês de agosto deixaram muita história pra ser contada e relembrada.

Acompanhe as atualizações da série no Facebook e no Instagram @cavalocrioulooficial toda quinta-feira! Os destaques do mês de agosto foram El Aromo de Pichidégua Campero, BT Brazão do Junco, BT Jurado e BT Bailongo.

Confira e relembre os principais fatos sobre eles abaixo.

 

 

Muitos exemplares já passaram pela série se destacando pela sua funcionalidade ou morfologia. Porém, há outros animais que fazem história através de sua potência genética. Hoje o #TBT traz o legado de um importante pai da raça, El Aromo de Pichidégua Campero.

Nascido na década de 80, Pichidégua Campero se tornou um grande garanhão da raça Crioula e assume, atualmente, a 18ª colocação no Registro de Mérito da ABCCC, com 1025,5 pontos. Tudo isso graças a seus descendentes, os quais continuam pontuando até os dias de hoje. Dentre 272 filhos e 678 netos pontuados, há aqueles que deixaram sua marca e que também, assim como o pai, fazem parte do Registro de Mérito. Um deles é BT Haragano, Freio de Bronze em 2003 e que seguiu o caminho do pai na reprodução. Ele também é avô paterno de BT Lamborguine - o qual também já passou aqui pelo #TBT - que ocupa a 24ª posição no registro e conta com uma coleção de escarapelas em seu histórico na Morfologia.

Para além de Lamborguine ainda há outros exemplares que tiveram longa vida nas fileiras morfológicas, como: BT Farroupilha, Bt Guzman, Graciosa da 3J e Buenaço da Maior - este que foi Grande Campeão na Morfologia da Expointer em 2008 e repetiu a dose na Morfologia da FICCC em 2009.

Mas nem só dos holofotes nas pistas Morfológicas viveram os descendentes de Pichidégua Campero. Muitos outros exemplares provaram a funcionalidade presente no sangue Crioulo. Suprema Atropelo, Norte de Pai Passo, Diamante do Recanto Crioulo e Jangadeiro de Santa Angélica já tiveram participação nas finais do Freio de Ouro. Além destes, Rodopio de São Pedro, Freio de Ouro em 2008 e Freio de Bronze na FICCC no ano seguinte.

El Aromo de Pichidégua Campero era de pelagem alazã, filho de Santa Elba Bellaco e Los Maquis Siesta. Teve como criador Manuel Fuentes Alarcon e como proprietário, Agenor, João Manoel, João C. Costa e outros. Campero se despediu aos 14 anos, no final de 2003.

 


O #TBT de hoje é sobre um filho de La Invernada Hornero e BT Percanta, o que reafirma um dos ditos populares mais conhecidos: o fruto nunca cai longe do pé. A série Grandes Cavalos, Grandes Histórias tem o prazer de apresentar nesta quinta-feira o gateado BT Brazão do Junco.

Nascido em 1984, BT Brazão do Junco fez história nas pistas no ano de 1989, quando foi Freio de Ouro (montado por José Élbio Lins Gonçalves) e 3º Melhor Macho da Morfologia. Criado na Estância do Junco, em Uruguaiana/RS, e exposto por Parceria BT Brazão do Junco, o gateado morreu em 2007 - mas a história permanece viva e emaranhada aos laços sanguíneos.

Ao todo, são 423 filhos. Destes, 96 pontuam para o seu mérito. Entre os netos que somam pontos, o número salta para 560. Por toda essa riqueza genética, BT Brazão do Junco é o 18º colocado, com 922 pontos, no seleto Registro de Mérito da ABCCC. Você, com certeza, conhece muitos desses descendentes: Campana Farrapo, Freio de Ouro (1998), de Prata (2005) e Bronze (2004 e 2007); Piraí 1569 do Brazão, Grande Campeão da Expointer (2009) e Reservado Grande Campeão da FICCC (2012); e Virgulino 476 do Peñarol, Freio de Bronze da FICCC (2000).

Entre os netos, Campana Guasquero, Bocal de Bronze (2001); Três Pontas Guapa, Freio de Bronze (2009); História da Taimã, Grande Campeã da Expointer (2015); Dinastia Cala Bassa, Grande Campeã da Expointer (2016) e Grande Campeã da FICCC (2018); Esquivado Cala Bassa-TE, Grande Campeão da Expointer (2016); Inquisitor 1409 Maufer, Grande Campeão da Expointer (2017); Erva Santa Cala Bassa, Reservada Grande Campeã da Expointer (2015 e 2017) e Convocada Cala Bassa, Grande Campeã da Expointer (2018).


Mais uma quinta-feira, e com ela, mais um grande nome da raça Crioula no nosso #TBT. A série Grandes Cavalos, Grandes Histórias tem o prazer de apresentar a trajetória de BT Jurado.

Nascido em dezembro de 1995, BT Jurado é mais um fruto da linhagem do renomado La Invernada Hornero e tem como mãe BT Tropilha. O garanhão foi criado por Flávio Bastos Tellechea e viveu na Cabanha Paineiras, em Uruguaiana/RS. Entre os méritos de sua carreira está a conquista da escarapela de Reservado Grande Campeão da Expointer de 1998, ano em que o rosilho douradilho foi confirmado.

A premiada morfologia de BT Jurado está presente, também, em seus descendentes. Dentre seus 435 filhos, destacam-se o macho São João do Juncal Pandemônio, duas vezes Grande Campeão da Morfologia da Expointer nos anos de 2006 e 2007, e as fêmeas Siciliana de São Pedro, Grande Campeã da Expointer 2006 e As Malke Punhalada, Grande Campeã da Expointer de 2010.

Através de suas próprias conquistas e das pontuações adicionadas por sua linhagem, BT Jurado ocupa a 18ª posição no Registro de Mérito da ABCCC com 947.5 pontos totais. O garanhão teve sua morte registrada no ano de 2005, quando tinha 9 anos de idade, deixando um grande legado genético para a raça Crioula.


Quinta-feira é dia de recordar a história de grandes nomes da raça Crioula no nosso #TBT. Hoje, na série Grandes Cavalos, Grandes Histórias, iremos relembrar a trajetória e o legado de BT Bailongo.

Nascido em março de 1987, BT Bailongo é um garanhão da linhagem de La Invernada Hornero e Charque Armada e foi criado por Flávio Bastos Tellechea da Cabanha Paineiras, em Uruguaiana/RS. Consagrado pela funcionalidade, o tordilho negro chegou a quatro finais do Freio de Ouro, conquistando, em duas destas oportunidades, o Freio de Prata (1993 e 1996).

O garanhão mostrou que além de uma exímia funcionalidade também era detentor de uma forte genética. BT Bailongo foi progenitor de mais de 600 filhos registrados, dentre eles destacam-se Lontra dos Castanheiros, Freio de Bronze em 2006 e Uva Merlot 340 Maufer, Freio de Ouro em 2009.

Suas conquistas, juntamente com a pontuação adicionada por seus descendentes, garantem a Bailongo, hoje, a 44ª colocação no Registro de Mérito da ABCCC com 531 pontos totais. O garanhão faleceu em novembro de 2013, com 26 anos, sob propriedade das estâncias Barra Mansa e Santa Carmelita, localizadas no Paraná.