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Livro de Luiz Martins Bastos é lançado na EXPO FICCC

18 DE MAIO DE 2018 - ATUALIZADA EM 18 DE MAIO DE 2018 | Redator: Marina Bonati/ABCCC

Como diria o homenageado, “quando chove não tem seca”. E foi em um 18 de maio de chuva abençoada aos homens do campo, que os crioulistas estiveram reunidos durante a Expo FICCC 2018, mais especificamente no lounge do Cavalo Crioulo, para o lançamento do livro que conta a história do Criador Símbolo da Raça: Luiz Martins Bastos, de Uruguaiana/RS.


 


Luiz Martins Bastos viveu uma história entrelaçada ao Cavalo Crioulo e, em 2002, durante a presidência de Elisabeth Lemos, recebeu o título da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC). Assim, deu base às tradições que passaram de geração em geração. “O tempo passou, papai faleceu e eu tive a preocupação de que essa grande homenagem se perdesse – inclusive para netos e bisnetos”, contou o idealizador do projeto e um dos cinco filhos de Luiz, Carlos Alberto Martins Bastos, o “Cabeto”.


 


A partir daí, surgiu a ideia. E como bem diz a apresentação do livro, as 168 páginas nasceram de uma única pergunta: “por quais motivos um criador se torna símbolo de uma raça?”. Nas respostas, uma forma de entregar nas mãos de descendentes um modelo do legado que se pode construir a partir do bom exemplo e, é claro, do que pode nascer de uma grande paixão, como a que ele tinha pelo cavalo e pela família.


 


Segundo depoimento do presidente da ABCCC, Eduardo Suñe, o “tio Luiz – ou vô Luiz, como foi ensinado a falar quando pequeno” tinha em essência tudo que um crioulista busca: unidade, família, amor, bom senso, bom ser e ser um homem de bem. “Posso, inclusive, dizer que de todos os pronunciamentos que fiz como presidente da Associação, esse foi o mais difícil. Me sinto muito lisonjeado”, emocionou-se.


 


O livro


Com capa assinada pelo artista argentino Esteban Diaz Mathé e textos e edição de Renato Dalto, o livro contou com o prefácio escrito por Elisabeth Lemos. Texto que, segundo Cabeto, foi escrito de forma extremamente sensível: “ela colocou o coração na ponta da pena ao escrever aquelas palavras”, disse antes de iniciar a distribuição e dedicatórias. O material, rico em histórias e imagens, não será comercializado. No entanto, as Cabanhas das famílias se colocam à disposição para atender aqueles que entendem a importância desta materialização e gostariam de ter um exemplar consigo.