Conheça o perfil do jurado da Passaporte de Uberaba: Francisco Martins Bastos Sobrinho

Natural do oeste do Rio Grande do Sul, Francisco Martins Bastos Sobrinho resgata um contato de mais de dois séculos com a vida campeira. Sua família chegou em Uruguaiana/RS em 1814 e desde então a relação com cavalos é diária. Filho e neto de jurados, Francisco faz parte da terceira geração na família que julga a raça Crioula.

Residente na Estância Cabanha do Barulho em Barra do Quaraí/RS, o jurado também atua como agropecuarista e revela, na entrevista exclusiva, o início da sua trajetória com cavalos Crioulos. Francisco será jurado da Morfologia Passaporte que acontece entre os dias 4 e 6 de maio, em Uberaba/MG.

Confira a entrevista:

- Você julga há aproximadamente quantos anos?

Eu julgo há mais ou menos 18 anos.

- Lembra qual foi a primeira vez que entrou em pista para julgar?

Acho foi em 1999, em Uruguaiana ou São Borja, em uma Credenciadora ao Freio de Ouro.

- Por que escolheu ou como surgiu a ideia de ser jurado da ABCCC?

Acho que a ideia de ser jurado vem de um instinto natural. Meu pai foi jurado, o pai do meu pai foi jurado. E para ser jurado você precisa ter responsabilidade, seriedade. São características fundamentais. Eu me criei nesse meio e quem está no meio, de uma forma ou de outra, almeja ser jurado.

- Tem algum julgamento que te marcou mais?

A morfologia de Esteio deste ano. O último evento sempre fica muito marcado. Outro evento que marcou muito foi na província de Buenos aires, ao lado do meu irmão Luiz Martins Bastos Neto. Também já fui jurado em duas FICCCs, realizadas no Brasil e no Uruguai, outros eventos marcantes.

- Para você, qual a responsabilidade de ser jurado da ABCCC?

É uma responsabilidade muito grande. Os jurados dão diretriz para a raça Crioula.

- Qual a sua expectativa para essa Passaporte?

A expectativa é muito boa. O cavalo Crioulo estará em um dos eventos mais importantes do agronegócio. A raça irá dividir a pista com o gado Nelore na Expozebu.