Quem são os seis homens do júri do Bocal de Ouro?
04 DE ABRIL DE 2017 - ATUALIZADA EM 05 DE ABRIL DE 2017 | Redator: Arthur Grohs/ABCCC
O Bocal de Ouro ocorre de 6 a 9 de abril e é certamente um dos eventos mais importantes no calendário Crioulo. Para quem acompanha as provas do Freio de Ouro, é sabido que as notas finais e as decisões passam necessariamente pelos jurados, a partir do desempenho dos competidores.
Assim como ocorre nas demais classificatórias, o time de jurados é indicado pelo Conselho Técnico. São seis jurados: três irão julgar a categoria das fêmeas, enquanto os outros três, a categoria dos machos.
Confira o perfil profissional dos jurados desta edição:
Categoria das Fêmeas
João Luís Arísio – Atuando em julgamentos desde 1999, João Arísio só ganhou mais motivações nestes 17 anos de participações. Segundo ele, o primeiro Bocal e o primeiro Freio de Ouro são sempre marcantes na carreira de um jurado, mas o fato de ter julgado exemplares importantes na história da raça é o que mais significa para sua carreira.
Para ele, ser jurado é representar e selecionar a raça, “é uma grande responsabilidade, por isso deve ser bastante coerente, conhecer os pontos principais e saber onde a raça quer chegar”.
Vinícius Guedes Freitas – Ter uma carreira longa como jurado da ABCCC é algo destacável, especialmente no caso de Vinícius Freitas. Ele começou sua carreira como jurado com cerca de 17 anos, numa Credenciadora a qual ocorreu em Bagé/RS.
Em 2015, Freitas julgou a Morfologia da Expointer sozinho e, segundo ele, “várias provas marcam a carreira, mas esta vez foi muito especial”. Para o jurado, o Bocal de Ouro é “um mini Freio”, pela sua importância no circuito, e uma prova que desperta grandes expectativas.
Guilherme Kempa Abascal –Há aproximadamente oito anos julgando Credenciadoras, Guilherme Abascal diz ter “sempre buscado aprender, sendo secretário quando convidado”. Seu julgamento mais marcante ocorreu em terras uruguaias: na capital Montevidéu, mas sua carreira começou na Credenciadora de São Lourenço do Sul/RS, em 2008.
Abascal acredita que a responsabilidade de ser jurado da raça Crioula é grande “por saber o valor que tem ser um finalista do Bocal de Ouro”. Além disso, a expectativa do jurado para a prova é enorme devido ao histórico de destaque dos vencedores anteriores.
Categoria dos Machos
Luiz Alberto Martins Bastos – Na Credenciadora de Itaqui/RS, em outubro de 2003, Luiz Alberto iniciou sua trajetória como jurado da raça Crioula. As finais do Freio de Ouro (2008 e 2010), 105ª Expo Prado (no Uruguai) e a Morfologia da Expointer em 2011 são momentos os quais ele guarda em sua memória, por terem sido os mais marcantes em sua carreira em pista.
Para Luiz, ser jurado significa pensar na raça Crioula, buscando evolução dela conservando suas características mais marcantes.
André Luiz Narciso Rosa – Há quase 20 anos como jurado, André Rosa teve sua primeira experiência em Lages/SC, durante uma Credenciadora. Segundo ele, o julgamento mais marcante de sua carreira foi seu primeiro Freio de Ouro, que aconteceu em 2009. “O respaldo e confiança que a ABCCC deposita é muito grande. É uma honra fazer parte dos jurados da ABCCC”.
André diz não ter dúvidas de que os finalistas do Bocal serão finalistas do Freio de Ouro. “O Bocal é a prova mais forte antes do Freio”.
João Francisco Silveira – Apesar do jurado João Francisco ter iniciado sua carreira há quase quatro anos, momentos a recordar não lhe faltam. Com um currículo de julgamentos que vão do Rio Grande do Sul ao Paraná, ele chega ao Bocal de Ouro com grandes expectativas.
Para ele, o papel do jurado é de fundamental importância, devido à relevância do ciclo funcional. Silveira destacou que podem surgir novos talentos, e – assim como outros colegas – lembra do histórico exitoso de exemplares os quais se destacaram no Bocal e repetiram as boas atuações no Freio de Ouro.
Encontrou algum erro? Comunique.