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Animais com DNA desatualizado devem passar por recoleta de material genético

27 DE NOVEMBRO DE 2015 - ATUALIZADA EM 30 DE NOVEMBRO DE 2015

Os criadores da raça devem ficar atentos à necessidade da recoleta de material genético dos animais com DNA desatualizado. Todos os materiais coletados - de garanhões e éguas doadoras de embriões - no período anterior a agosto de 2012, data na qual entrou em vigor a normativa federal que regulamenta o processo, devem ser novamente coletados para atualização cadastral.


 


A Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC) recomenda que o criador aproveite uma visita técnica de um dos profissionais cadastrados junto à entidade para solicitar a recoleta do material genético. É importante lembrar que o laboratório não cobra encargos pela confecção da nova amostra.


 


“É uma obrigação conjunta das associações representantes de raças e dos criadores dos animais. Por ser uma determinação do Governo cabe a nós cumpri-la. Mas que para isso seja possível, o criador deve dar à ABCCC condições para tal”, afirma o superintendente do Setor de Registro Genealógico (SRG) da ABCCC, Rodrigo Teixeira, destacando a relevância do procedimento.


 


Reprodutores mortos


No caso de reprodutores mortos o procedimento poderá ser realizado através da reconstrução genética de seu DNA. Para que isso seja possível, é necessário que o cavalo a ser reconstituído possua três filhos devidamente inscritos no SRG. O material genético desses e de suas respectivas mães (ou pais) será coletado e analisado para distinção e identificação do DNA do reprodutor.


 


Entenda a situação


A partir de 1996 se tornou possível comprovar a filiação de cavalos por meio de testes de identificação genética animal pela análise de DNA. Com isso, os criadores da raça passaram a ter uma alternativa diante de eventuais problemas que podem ocorrer com o registro de produtos pela obrigatoriedade do exame de vínculo de parentesco. No entanto, foi apenas em agosto de 2012 que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) publicou uma Instrução Normativa padronizando os referidos exames para fins de registro genealógico e inscrição de reprodutores.