Ginetes do Freio 2014: conheça Marcos Silveira
28 DE JULHO DE 2014 - ATUALIZADA EM 26 DE NOVEMBRO DE 2014
A série que mostra os perfis dos responsáveis por conduzir os melhores cavalos na decisão da seletiva mais completa da raça está de volta e, na edição de hoje (28/7), quem ganha espaço é o ginete Marcos Silveira.
Natural de Jaguarão/RS, o ginete vem construindo sua carreira nos últimos anos e chega a esta final com a chance de conquistar seu primeiro título no Freio. Vencedor do Bocal de Bronze em 2008, agora com 33 anos, Silveira entrará na pista do Parque de Exposições Assis Brasil no comando do macho Duerme Negrito da Tamanca, classificado em Pelotas/RS.
Confira a entrevista completa com o ginete:
Como foi seu primeiro contato com o Cavalo Crioulo?
Na verdade, desde que me conheço por gente. Meu pai tinha uma cabanha e sempre fui ligado ao cavalo. Ele também sempre me incentivava muito.
Por que a decisão de ser ginete?
Quem me incentivou foi o meu irmão, Filipe. Ele levava os cavalos para os rodeios em Jaguarão/RS e, desde, então foi despertando em mim a vontade de competir e lidar com o cavalo. Meu irmão tinha um centro de treinamentos e eu também participava, ajudando ele. Ele levava vários animais no Freio e eu fui pegando gosto e vontade de querer treinar e competir. Quando me formei em agronomia, há dez anos, o Filipe estava no auge e me ofereceu uma oportunidade de trabalhar no meio, treinando junto com ele profissionalmente. Antes eu corria apenas com os animais do meu pai e acompanhava o meu irmão, mas a partir de 2004 eu comecei a encarar as provas como profissão mesmo.
Em qual ano participou de sua primeira seletiva do Freio de Ouro?
Credenciadora em 1999, em Jaguarão/RS. Competi, credenciei e corri a semifinal em Pelotas/RS.
Qual foi o melhor momento da sua carreira?
Uma boa lembrança que tenho é de quando eu conquistei um Bocal de Bronze, em 2008, mas acho que o melhor momento é hoje, pelo horizonte que tem pela frente.
Qual é sua expectativa para o futuro?
É muito boa, vários criadores querem me mandar animais para treinar e reconhecem o meu trabalho. Estou com projetos de cursos, inclusive já tenho três marcados, consegui adquirir minha chácara e estou com uma ótima estrutura. Minha equipe veterinária também é ótima, já atenderam vários cavalos que ganharam o Freio. Pra chegar lá, é necessário estar com pessoas que já chegaram lá e que tem vontade de trabalhar.
Quais foram os principais prêmios da sua carreira?
Bocal de Bronze e Ginete Destaque no Bocal de 2008. Em 2013, venci duas Classificatórias, que eu nunca tinha ganhado e, ainda, consegui dois títulos de Ginete Destaque. Uma prova que me marcou muito foi a Credenciadora em Pelotas/RS, onde consegui pontuação 20 na fase de Mangueira. Esse momento vai ficar marcado pra sempre em mim, com a lembrança do pessoal aplaudindo de pé. Foi uma emoção muito grande.
Saiba mais sobre a série
Para chegar ao Freio de Ouro, um ginete precisa de muito treino e sincronia junto ao cavalo com o qual irá competir. Pelas 12 provas Classificatórias para chegar à grande final, passam mais de mil animais anualmente e apenas os 96 melhores têm a chance de mostrar suas habilidades na Expointer.
Às vésperas do maior evento da raça, a série “Ginetes do Freio 2014” apresenta ao público aqueles personagens que dividem suas vidas com o Cavalo Crioulo e passam meses trabalhando para que o animal alcance o nível desejado para chegar às pistas do Parque Assis Brasil ao final do mês de agosto, na grande decisão da modalidade. A
o acompanhar os perfis com os depoimentos dos ginetes finalistas da modalidade em 2014 será possível conhecer um pouco mais sobre cada um deles e compartilhar pontos importantes de suas trajetórias.
Foto: Fagner Almeida
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