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Exame de antidoping atual seguirá o modelo de 2013

14 DE MAIO DE 2014

Para preservar a igualdade entre os participantes e a idoneidade das competições, a exigência do exame de antidoping será mantida no Ciclo 2014. Em 2012 a coleta e análise de material passaram a ser obrigatórias em todas as Classificatórias para o Freio de Ouro e, desde então, o número de casos de doping vem diminuindo.   No Ciclo 2013, o resultado dos exames dos campeões do Freio de Ouro e da Morfologia foi negativo e nove animais foram desclassificados devido a combinações de antiinflamatórios e uso de produtos estimulantes. Segundo o Gerente Técnico e de Eventos da ABCCC, Ibsen Votto, o intuito do Regulamento Antidoping não é penalizar, mas sim proteger e favorecer os animais da raça. “O antidoping mostra que o Cavalo Crioulo é um animal que não precisa ser estimulado por medicamentos para apresentar bom desempenho”, afirma Votto. Em muitos casos, o doping do animal não significa que o expositor agiu de má fé, mas pode representar falta de conhecimento do regulamento ou de orientação de um médico veterinário. Com o início da realização de exames a partir das Classificatórias e não somente na final, em 2012 o número de casos de resultado positivo começou a diminuir e a atenção dos expositores ao Regulamento Antidoping cresceu. Conforme o Regulamento Antidoping, a conferência de saúde do animal é responsabilidade do expositor e no documento, que pode ser consultado a partir do site da ABCCC, há também todas as informações necessárias sobre o protocolo de coleta, o que é e o que não é permitido e sobre no que se deve ficar atento em relação à medicação e orientação de um médico Veterinário antes de qualquer aplicação. Atenção ao Regulamento Antidoping É importante que o Regulamento Antidoping receba uma atenção especial do responsável pelo animal. Segundo o documento, o expositor será o responsável pela segurança e pelo bem estar de seu cavalo em todos os eventos. Além da desigualdade entre os animais nas provas, o doping pode causar danos à saúde do animal, como gastrite e lesões crônicas. A partir do momento em que o cavalo está lesionado e são usados medicamentos para que ele não sinta dor durante a prova, a lesão está sendo potencializada, e não curada. Por esse motivo, só é permitida a utilização de um tipo de antiinflamatório e os demais medicamentos permitidos são listados no documento: os tratamentos por raniditina, cimetidina e omeprazole. A manifestação de qualquer substância que não seja citada pelo regulamento ou a utilização de dois antiinflamatórios simultaneamente será considerado doping. A ABCCC disponibiliza Veterinários responsáveis pelo setor durantes os eventos. Se o expositor quiser medicar seu animal, um dos médicos Veterinários deve ser comunicado com antecedência. Os exames são realizados logo após o término da prova e a presença do responsável pelo animal na hora da coleta é indispensável. Texto: Luísa Garcia/ABCCC