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ABCCC define criatórios que serão auditados em reunião na próxima segunda (18/10)

14 DE NOVEMBRO DE 2013

Ao chancelar as recentes alterações e adequações no Regulamento do Registro Genealógico da Raça Crioula, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) também acrescentou um novo dispositivo na regra, prevendo auditorias anuais em, pelo menos, 59 criatórios. Para cumprir com a determinação, as cabanhas vistoriadas serão definidas na próxima segunda-feira, dia 18 de novembro, em reunião aberta na sede da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC), em Pelotas/RS. “Essas auditorias estão sendo impostas não apenas para associações de criadores de equinos, mas a todas que promoveram mudanças em seus regulamentos nos últimos dois anos”, explicou o superintendente do Serviço de Registro Genealógico (SRG) da ABCCC, Rodrigo Teixeira. Entenda o sorteio e as vistorias Todo o criador, inclusive os não sócios, independentemente da quantidade de animais que possui, está sujeito a visita. A escolha de quem vai ser auditado será feita aleatoriamente por meio de um sistema eletrônico, que usará uma equação com base na densidade populacional de animais para definir os locais e possibilitar que a avaliação chegue a todas as regiões do país. “Será analisada além da questão documental, a conferência dos animais por amostragem nas mais distintas categorias, coleta de material genético para confrontação e revisão de garanhões utilizados nas temporadas reprodutivas”, disse Teixeira. Além dele, a diligência pode ser conduzida pelo superintendente substituto do SRG, Ricardo Viera Borges, e pelo vice-presidente técnico, Mário Móglia Suñe. Depois de escolhido, o criador será notificado e terá 30 dias para organizar-se, colocando os documentos e os animais à disposição. A intenção é iniciar as auditorias o quanto antes, ainda em 2013. Aquele que for selecionado e possuir animais em mais de uma cidade não precisa necessariamente reunir todos os cavalos em um único local, basta apresentar a documentação e deixar os animais à disposição da vistoria. Para o superintendente do SRG, a ideia do Mapa é tornar as associações mais próximas dos criadores, transmitindo maior transparência e segurança nos serviços oferecidos. “Ao final, será possível, também, traçar um perfil mais detalhado da estrutura que existe hoje para a equideocultura e perceber o trabalho do inspetor técnico a campo”, concluiu Teixeira.   Texto: Maurício Mesquita/ABCCC