Um paralelo entre a morfologia e a função
12 DE SETEMBRO DE 2012
Ainda não se tem definidos parâmetros científicos que comprovem que a morfologia de um animal pode interferir em seu desempenho funcional. Foi justamente por isso que a Universidade Federal de Pelotas (UFPel) junto com a ABCCC, deu início a um estudo científico denominado Morfometria do Cavalo Crioulo e sua correlação com o desempenho no Freio de Ouro, sob a coordenação do professor Doutor Charles Martins, do departamento de Clínicas Veterinárias da Universidade.
O trabalho tem por finalidade proporcionar uma ferramenta objetiva para seleção morfológica em busca do melhor desempenho funcional para raça crioula. Para isto, estão sendo utilizados equinos de diferentes criatórios do Brasil e de países vizinhos, como Uruguai, Argentina e Paraguai, durante a realização das classificatórias e finais do Freio de Ouro 2011 e 2012.
Até o momento, foram consideradas 641 avaliações de animais que participaram do Freio de Ouro 2011, Bocal de Ouro e FICCC 2012, classificatórias de 2012 das regiões de Pelotas, Cachoeira do Sul, Lages, Santa Rosa, Caxias do Sul, Carazinho, Maringá e Brasília e finalistas do Freio de Ouro 2012.
Os resultados parciais apontam certas características morfológicas que indicam uma variabilidade com capacidade de permitir uma seleção morfológica da raça. Conforme o responsável pela pesquisa, posteriormente essas características serão associadas a resultados funcionais.
Confira matéria completa na edição de setembro do Jornal Cavalo Crioulo.
Fotos: Charles Martins
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