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ABCCC realiza Assembleia Geral

19 DE JULHO DE 2011

Os criadores presentes na assembleia geral realizada no dia 19 de setembro na sede da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC) em Pelotas/RS, testemunharam um momento histórico. Foram votados, entre outros temas, a posição da entidade em relação à Inseminação Artificial e à Transferência de Embriões. As decisões referentes ao Registro Genealógico da raça entrarão em vigor assim que forem homologadas pelo Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento. As novas determinações do estatuto da ABCCC, no entanto, estarão valendo conforme registro em cartório. O encontro teve início às 9h, em segunda chamada, com significativo quorum. No total 89 votantes, presentes ou representados, manifestaram a sua opinião em relação aos temas propostos. A mediação foi feita pelo presidente da ABCCC, Manuel Luís Sarmento, que dividiu a mesa com o vice-presidente de Núcleos, Mauro Ferreira, o ex-presidente Roberto Davis e a secretária da Associação, Elisabeth Lemos. Após a leitura do edital da assembleia, foram expostos à apreciação os itens que indicavam alterações no estatuto da ABCCC. Conforme Ferreira, a votação destas proposições representou a adequação do estatuto ao novo projeto gerencial instituído pela diretoria anterior. Ao final, todas as propostas foram aprovadas, a grande maioria delas por decisão unânime. Em seguida entraram em pauta as possíveis mudanças no regulamento do Registro Genealógico da raça, que incluía os temas mais aguardados e polêmicos do encontro. Após bastante debate, com a exposição de idéias favoráveis e contrárias, chegou-se a uma decisão democrática, sendo novamente todas as propostas aceitas pelos criadores. Por decisão da assembléia, a ABCCC passará a admitir a possibilidade de todas as éguas confirmadas produzirem um produto por ano, no próprio ventre ou por Transferência de Embriões, respeitado o intervalo entre os partos. Além disso, as fêmeas atualmente aptas à transferência ou que estiverem em campanha funcional ou morfológica, poderão gerar dois produtos por temporada, sem necessidade de utilização do próprio ventre. No momento do implante, no entanto, égua e garanhão devem estar vivos. A maioria também votou favoravelmente à liberação da Inseminação Artificial a fresco ou congelado, com ou sem transporte de sêmen, desde que limitadas numericamente as padreações por temporada. O número máximo de padreações proposto pela diretoria foi de 120, porém, por reivindicação dos criadores e com o consentimento do Conselho Deliberativo Técnico (CDT), se elevou este número a 150 para os garanhões inscritos no Registro de Mérito. Na ocasião da Inseminação, também, o garanhão deve estar vivo.