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Enduro e Marcha de Resistência dividem painel

21 DE MARçO DE 2011

                                                                                                 Foto: Felipe Ulbrich Michelon, Araújo e Jacques dividiram a palestra sobre as provas de resistência A irresistível resistência do cavalo Crioulo conquistou novos adeptos e despertou a atenção de muitos criadores, que demonstraram interesse após o painel sobre o Enduro e a Marcha, proferido por João Pedro Jacques, Rodrigo Dias Michelon e Alberto Patron de Araújo no II Congresso do Cavalo Crioulo, em Gramado/RS. No painel, mediado por Gilberto Loureiro de Souza, os integrantes da mesa apresentaram as tradicionais provas de resistência ao público presente e os resultados obtidos até então nas seletivas das referidas modalidades. Tanto a Marcha de Resistência quanto o Enduro foram amplamente comentadas e resultaram em manifestações de interesse de novos criadores em aderir às provas. O primeiro painelista a falar foi Jacques, que se referiu a uma tríade que distingue a raça Crioula. “Rusticidade, resistência e poder de recuperação”. Marcheiro experiente, Jacques já competiu e venceu por diversas vezes a prova e falou com conhecimento de suas particularidades. “A cavalhada da marcha tem que se dividir em três terços: um que não vai conseguir completar a prova, outro terço que vai conseguir completar a prova, como pode, e o outro terço que vai disputar o primeiro lugar”, resumiu. Em seguida, o médico veterinário e coordenador da subcomissão de Enduro da ABCCC, Rodrigo Michelon, apresentou a prova e os projetos da entidade para a modalidade, durante o ciclo 2011. O endurista destacou a dinâmica da prova e a sua importância na seleção da raça. Além disso, foi salientado o projeto do ‘Enduro Solidário’, que promoverá a doação de um animal para a equoterapia das regiões que sediarem cada uma das etapas da modalidade, no ciclo, e a realização da prova na ExpoFICCC 2012, no Chile. Corredor de Enduro convicto, Araújo descreveu o cavalo ideal para as provas de resistência. Com prêmios e títulos em várias competições nacionais, Araújo diz crer que o cavalo Crioulo leva vantagem, frente a outras raças, nesse tipo de prova. “O Crioulo parece que tem prazer em participar da lida do campo e de testar os seus limites. Gosta de estar junto e trabalhar”. Além disso, segundo ele, outras características relevantes são a baixa ocorrência de lesões, a valentia e o temperamento.