Cavalo Crioulo ultrapassando fronteiras
24 DE ABRIL DE 2010
			O cavalo crioulo teve seu  primeiro registro no stud book datado em 1931. Suas principais características  são a longevidade, rusticidade e docilidade, que solidificaram a raça fazendo  com que nos dias atuais tenha se expandido não só no Rio Grande do Sul como por  todo o país. 
Atualmente, além do Mercosul, o cavalo crioulo está presente no  Chile, França, Itália, Alemanha e Estados Unidos, servindo ao lazer e  participando em provas funcionais nesses países, tais como Rédeas, Team Penning,  Paleteada Argentina, Prova Felipe Z. Ballester, dentre outras, colocando-se  sempre em posições de destaque.
Fomos conferir com o senhor Volnei Rodrigues,  brasileiro radicado nos Estados Unidos há vários anos, sua opinião sobre a  atuação do cavalo crioulo naquele país. O criador nos informou que em 2005 levou  para o solo norte americano o primeiro casal de potrancos, constituindo eles um  marco da raça nos EUA, não apenas pela beleza como pela funcionalidade e talento  desses animais.
Em 2007, complementa Rodrigues, novas aquisições foram  feitas. Foram três éguas, duas prenhes, as quais pariram um casal constituinte  dos primeiros exemplares da Raça Crioula, nascidos no território norte  americano.
Na visão de Rodrigues, o mercado futuro da raça é bastante amplo,  com utilização no trabalho, em provas com gado (working cow), em provas de  resistência (endurance) e para passeio (trail ride). Pensando também fora do  âmbito Western, o que há em ascensão, explicita Rodrigues, são os considerados  American Large Ponies, categoria perfeita à raça crioula, devido ao equilíbrio  corporal de nosso cavalo.
Com sua participação em pistas, saltando (jumping  for large ponies) ou em provas de adestramento (dressage), muitos caminhos se  abriram para um futuro no comércio.
Ainda conforme Rodrigues vemos que a raça  tem um futuro promissor nos Estados Unidos e, a partir de sua experiência, é  possível perceber sua paixão e incentivo à manutenção da raça:
Os Crioulos  sempre foram minha paixão e já me sinto satisfeito em poder tê-los trazido para  cá. Sei que muito há a ser feito, mas sei que, passo a passo, vamos  entusiasmando mais pessoas e criando mais adeptos a essa raça. Mais Crioulos  virão e outros irão reproduzir-se por aqui e o sonho é um dia mandar um Crioulo  nascido em solo americano correr uma prova no Brasil.
Cada vez que escuto  sobre as vitórias dos Crioulos no Brasil, como agora os que representaram o país  no exterior, penso que é uma repercussão positiva em qualquer país em que essa  raça esteja.
Como homem do cavalo, tenho montado aqui cavalos de diferentes  raças o que só aconteceu depois da minha vinda para cá porque no Rio Grande,  montava apenas Crioulos.
Este fato me faz cada vez mais apreciar a nossa  raça, e sem desmerecer as outras, o melhor cavalo de montaria do mundo chama-se  Crioulo! (Orlando, 2009, p. 2)
Visando a qualificar seus funcionários na  ampliação de suas capacidades em leitura, interpretação e produção de textos,  vinculando a essas atividades o ensino da gramática da língua portuguesa, a  Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC) oportunizou uma  oficina de leitura e escrita de textos, ministrada na sede da Instituição, pela  funcionária e também estudante do Curso de Letras Simone C. de Oliveira.
			
				
				
				
				
		
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