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Governador sanciona Marcha da Resistência do Cavalo Crioulo como interesse cultural

27 DE JUNHO DE 2019 | Redator: AgroEffective | ABCCC

A partir desta quinta-feira, 27 de junho, a Marcha da Resistência estará oficialmente no calendário oficial de eventos do Rio Grande do Sul. O projeto de lei, de autoria do deputado Sérgio Turra (PP), foi sancionado nesta quarta-feira, 26 de junho, pelo governador do Estado, Eduardo Leite, no Palácio Piratini. O evento equestre é organizado pela Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC).

Com a publicação no Diário Oficial, a Marcha de Resistência de Jaguarão e a Marcha de Integração da ABCCC também passam a ser reconhecidas como interesse cultural do Rio Grande do Sul. Para o presidente da instituição, Francisco Fleck, a aprovação vai ao encontro do reconhecimento que já ocorre na sociedade gaúcha. “Estamos muito felizes, isso demonstra o valor cultural que tem a raça Crioula, um cavalo que foi forjado, naturalmente, há mais de 100 anos e tornou-se um patrimônio do Estado”, comemorou.

No discurso do evento, o governador do Rio Grande do Sul destacou a importância de iniciativas parlamentares que ajudem as regiões do Estado. “Estamos aqui oferecendo aos municípios a condição de serem interesse cultural, a possibilidade de se integrarem ao calendário oficial do Estado. Estamos ajudando-os a se consolidarem como uma marca, um selo reconhecido que dá suporte a conseguir patrocínios e a unir uma comunidade em torno de uma vocação local, que pode ter ainda maiores benefícios econômicos, como é o caso da prova da Marcha da Resistência”, declarou.

A Marcha da Resistência é a prova reconhecidamente mais antiga realizada pela raça Crioula. Inspirado nas lidas campeiras das estâncias, o teste consiste em percorrer 750 quilômetros, divididos em três fases, durante 15 dias. Através dos resultados obtidos, é possível qualificar a resistência e a capacidade de recuperação do animal. A manutenção durante a prova é rígida. Quando os cavalos são colocados para realizar a prova, seus donos não são mais responsáveis pelo animal – os veterinários se tornam os encarregados de manter o bem-estar físico e mental dos exemplares.