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Marcha da Resistência é reconhecida como interesse cultural do Rio Grande do Sul

06 DE JUNHO DE 2019 - ATUALIZADA EM 06 DE JUNHO DE 2019 | Redator: Juliana Rosa/ABCCC


Uma das provas de seleção que consagra a raça Crioula teve sua devida importância legitimada. A Marcha da Resistência foi reconhecida como interesse cultural do Rio Grande do Sul. O projeto de lei aprovado reconhece a prova organizada pela Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC) como de relevante interesse cultural do Estado. A proposta foi autoria do líder da bancada Progressista, Sérgio Turra, e também inclui no Calendário Oficial de Eventos do Estado a Marcha de Resistência de Jaguarão e a Marcha de Integração da ABCCC.

Para o deputado, o projeto é um gesto de valorização ao trabalho dos criadores e um reflexo da cultura do Estado, que necessita ser preservada. “É uma chancela oficial a uma prova que é histórica para a nossa tradição. Ela é um reconhecimento do trabalho do agronegócio, que movimenta a economia e gera empregos”, sustenta o integrante da assembleia legislativa, que também é criador. Em 2016 o Deputado Federal Afonso Hamm (PP/RS) protocolou um Projeto de Lei para que a marcha se tornasse manifestação de cultura à nível Nacional.

A Marcha
A Marcha da Resistência é a prova reconhecidamente mais antiga realizada pela raça Crioula. Inspirado nas lidas campeiras das estâncias, o teste consiste em percorrer 750 quilômetros, divididos em três fases, durante 15 dias. Através dos resultados obtidos, é possível qualificar a resistência e a capacidade de recuperação do animal.

Ainda que seja um teste exigente, o desempenho dos animais é acompanhado de forma séria, com profissionais qualificados, durante todo o trajeto. Turra acredita que a aprovação da PL possa auxiliar nessa desmistificação a respeito da Marcha. “É uma forma de mostrar que o Estado reconhece, confia e apoia a realização da prova, porque tem convicção e segurança que a marcha contempla o bem estar animal”, assegura.

A manutenção durante a prova é rígida. Quando os cavalos são colocados para realizar a prova, seus donos não são mais responsáveis pelo animal – os veterinários se tornam os encarregados de manter o bem-estar físico e mental dos exemplares.