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Jurados da Morfologia contam sua expectativa para avaliação

16 DE AGOSTO DE 2018 - ATUALIZADA EM 20 DE AGOSTO DE 2018 | Redator: Júlia de Andrade/ABCCC

Todos os caminhos levam a Expointer. De sul a norte, leste a oeste: 19 Exposições Passaporte marcaram o percurso até a final da modalidade na maior feira agropecuária da América Latina. Entre os dias 27 e 29 de agosto entram na pista do Parque de Exposições Assis Brasil 231 animais preparados, julgados e selecionados ao longo do ciclo 2018.

 

Carlos Solanet, jurado da categoria fêmeas

 

Natural de Ayacucho, uma das localidades de Buenos Aires, Carlos Solanet atua como jurado há mais duas décadas. Iniciando sua trajetória como secretário de jurado aos 16 anos, a troca de cargo foi um processo progressivo. Técnico em Administração Agropecuária, Carlos conta que nasceu em cima de um Crioulo e sempre esteve “rodeado” de grandes mestres como seu próprio pai, Carlos Felipe Solanet, figura atuante na raça e jurado da Expo FICCC na década de 80.

 

Para o jurado é fundamental encontrar equilíbrio no selo racial e avaliar dentro do standard da raça. “Tenho sorte de ter nascido entre Cavalos Crioulos, esse contato na família já vem de quatro gerações. Minha vida, meus amigos e minha família giram em torno do Crioulo”, comenta Solanet.

 

O argentino ainda conta que suas expectativas para o julgamento da Morfologia são altas e acredita que irá encontrar fêmeas de alto nível. Segundo ele, “é uma grande experiência e honra estar em pista. É necessário estar concentrado para estar à altura das circunstâncias e honrar os expositores que tiveram tanto esforço para estar em pista”.

 

Luiz Alberto Martins Bastos, jurado da categoria machos

 

A relação com a raça vem do berço. A família de Luiz Alberto Martins Bastos é ligada a ao Cavalo Crioulo desde a fundação da ABCCC. Jurado há 15 anos, Luiz acredita que se tornar jurado foi um processo natural pela sua inserção no meio. “Já nasci no meio do Crioulo, falando de cavalos, montando a cavalo, participando das provas da raça”, completa.

 

Além de conhecimento, o jurado acredita que ética, imparcialidade e concentração são essenciais no julgamento. Ao falar da expectativa para a prova, Luiz comenta que como criador e avaliador a sensação é sempre a mesma. “São dias nos quais a elite dos animais da raça se encontram e é um momento para ter certeza de que o Cavalo Crioulo está evoluindo. Vemos o trabalho dos criadores para melhorar o desempenho dos cavalos em todas as modalidades”, explica.

 

Jurado na ExpoPrado em Montevidéu em 2010 e na Morfologia da Expointer 2011, Luiz se distancia da sua formação em Administração de Empresas para entrar em pista. O julgamento coloca em prova a relação de longa data com a raça e o cuidado com fatores indispensáveis durante a avaliação.