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O salto do Cavalo Crioulo no Hipismo

30 DE JULHO DE 2019 - ATUALIZADA EM 31 DE JULHO DE 2019 | Redator: Pedro Henrique Krüger/ABCCC

As características da raça Crioula, tais como resistência, rusticidade e inteligência, atendem às mais diversas exigências e recrutam novos admiradores mundo afora. Se o tripé de seleção (Morfologia, Freio de Ouro e Marcha de Resistência) é hoje uma realidade, outras provas e modalidades ganham espaço com as novas possibilidades que surgem.

Salto, no Hipismo, é uma delas. Essa experiência ocorre neste momento em Brasília/DF, no coração do Brasil. No Haras Anchieta, o criador Délcio Rodrigues Pereira tem treinado o colorado bragado rabicano DKP Ibérico, filho de AS Malke Quebrante e Ibérica da Escondida. O salto, que é uma prova na qual o conjunto segue um percurso com obstáculos diferentes e de variados graus de dificuldade, acaba por explorar boa parte das características da raça.

“Eu optei pelo Cavalo Crioulo pela sua versatilidade comprovada e assim o mantenho nas provas tradicionais da raça”, explicou Délcio. A escolha, portanto, vai ao encontro dos objetivos da prova que é “desenvolver a musculatura, a flexibilidade e a técnica para transpor obstáculos, com coragem, confiança, agilidade e velocidade em perfeita harmonia e total submissão ao cavaleiro”, de acordo com o site da Confederação Brasileira de Hipismo (CBH).

A versatilidade destacada por Délcio Pereira é comprovada no dia a dia. “Sua capacidade de resposta ao treinamento tem encantado aqui em Brasília e Belo Horizonte/MG. Imagino que, em breve, estaremos ampliando o leque de aptidões do nosso cavalo”, apontou o criador que possui na família filhos que criam Quarto de Milha e também Brasileiro de Hipismo (BH). 

 


Cavalo Crioulo também presente na atrelagem esportiva, outra prova hípica
Uma família de São Paulo escolheu a raça Crioula para praticar atrelagem esportiva, o que originou uma reportagem especial para a Revista Cavalo Crioulo, na edição julho-agosto de 2018. Naquela ocasião, Eduardo Schönburg foi campeão com Sorro do Potreiro Velho e estava no Ranking Brasileiro de Atrelagem 2017 na classe Singular (onde a carruagem é puxada por apenas um cavalo), na categoria Iniciante.

A reportagem também divulgou a parceria entre Eduardo e sua esposa, Angela Schönburg, que revezavam-se nas funções de condutor e “groom”. O trabalho em família obteve resultados. No ano passado, Angela venceu na categoria Parella Master conduzindo os Crioulos Vulcão de Santa Angélica e Sorro do Potreio Velho, em disputas na modalidade de maneabilidade no Centro Hípico de Tatuí, em Tatuí/SP, válidas pela 1ª etapa do Ranking da CNH da Atrelagem Esportiva. A mesma parelha ainda ficou com a faixa de vice na condução de Eduard Schönburg.

A família possui outros Cavalos Crioulos para a prática de atrelagem, entre eles Sorro do Potreiro Velho, Vulcão de Santa Angélica, Alambique Schönburg e Sabaúna Andino. Para acessar a reportagem completa sobre Cavalo Crioulo e atrelagem, clique aqui.