Bocal de Ouro: estão definidos os finalistas

04 DE ABRIL DE 2019 - ATUALIZADA EM 06 DE ABRIL DE 2019 | Redator: Redação ABCCC

No terceiro dia de 20º Bocal de Ouro, o time domingueiro foi definido no final da tarde deste sábado, dia 6 de abril, após as provas de Mangueira I e Campo I, nas pistas do Parque de Exposições Assis Brasil. Classificaram-se para a fase final 32 animais, sendo metade de cada categoria. A busca pelo título entre os inéditos e por uma das 16 vagas à final do Freio de Ouro promete ser ainda mais intensa e emocionante.

Na categoria das Fêmeas, as quatro primeiras que iniciaram a prova de Campo I conseguiram manter-se até a final nas mesmas posições. Foi o caso da líder Desavença dos Castanheiros que, montada por Gabriel Marty, chegou a 20,100 de média parcial. A zaina, que representa a Cabanha dos Castanheiros, de Pejuçara/RS, foi seguida de perto por Basca Anita-TE (19,493), La Castellana Kaila (19,237) e Raquelita da Boa Vista (18,912).

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No outro lado do Bocal, os Machos continuaram a ter como líder Abraço do Camboim, que atingiu 20,094 de média. O gateado é montado por Cezar Augusto Freire e é da Estância Santo Amaro e Haras Anchieta, de Bagé/RS e Brasília/DF. Assim como nas Fêmeas, os quatro primeiros colocados que iniciaram a prova de Campo I conseguiram resguardar suas posições e a vaga à final: Jotace Amuleto (19,740), Querendon da Sessenta e Seis (19,645) e Bailongo de Santa Angélica (19,526).

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As fêmeas foram avaliadas pelos jurados Carlos Marques Gonçalves Neto, Felipe Caccia Maciel e Luiz Martins Bastos Neto, enquanto os machos foram julgados por Eduardo Móglia Suñé, Federico Arguelles e Luís Rodolfo Machado. O técnico responsável é Ricardo Guazzelli Martins.

Mangueira I
Na manhã de sábado, 6, o público presente em Esteio/RS pôde ver a apresentação das duas categorias (fêmeas e machos) executando seus movimentos na prova de Mangueira I. Esta disputa sacramentou a permanência da Desavença dos Castanheiros na primeira colocação, alcançando uma pontuação parcial de 19,936, no páreo das éguas; enquanto Abraço do Camboim, com 20,094 de média parcial, tomou a outra ponta da corrida pela vaga direta para a final da modalidade.

Tendo iniciado na sexta-feira, a etapa funcional do 20º Bocal de Ouro começou ainda pela manhã e, apesar da chuva que caiu durante boa parte da prova, os conjuntos iniciaram seus movimentos com agilidade e precisão sob os olhares atentos dos jurados. Após a execução de Andaduras, Figura, Volta sobre patas e Esbarradas, a égua Desavença dos Castanheiros tomava a frente da disputa de sua categoria pela primeira vez.

Com 19,891 de média, a zaina montada por Gabriel Marty saltou para a primeira colocação (havia terminado a etapa morfológica em quarto lugar). A égua Desavença dos Castanheiros é de propriedade da Cabanha dos Castanheiros, de Pejuçara/RS, cujos expositores são Miguel e Rodrigo Scarpellini Campos.

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Com a saída do último conjunto na categoria fêmeas, os machos entraram em ação. Durante todo o restante da tarde da sexta-feira (5), os conjuntos arrancaram aplausos dos jurados. Com o primeiro colocado sendo o conjunto formado por Cezar Augusto Schell Freire montando Bailongo da Santa Angélica, alcançando a pontuação média de 20,363. Para o avaliador e ex-presidente Eduardo Móglia Suñe, todos os aspectos são importantes, “afinal de contas, o papel do jurado é selecionar a raça e o somatório dos quesitos forma um grande cavalo”.

Ainda segundo Suñe, “mesmo com a chuva, tivemos desempenhos espetaculares, tanto nos machos quanto nas fêmeas, e isso se torna muito importante para a raça especialmente por serem animais novos, em uma primeira apresentação dentro de uma classificatória”, afirmando em tom de bastante satisfação, elevando a expectativa para os dois próximos dias de competição.

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Etapa morfológica
As 43 fêmeas e os 46 machos formaram suas filas na pista para serem avaliados e a qualidade dos exemplares foi mais uma vez destacada pelos jurados. “O nível das fêmeas é espetacular, como sempre. O Bocal, para mim, é a prova de maior qualidade, depois da final do Freio de Ouro. O número de animais que saíram acima de nota 7 na etapa da morfologia comprova a qualidade e o quão disputada é esta classificatória”, disse o jurado Luiz Neto.

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Terminado o primeiro dia, a pontuação das éguas em pista levou Basca Beatriz à liderança, com 7,833 pontos. Ela foi seguida por Justa Causa da Cabanha Santa Fé, Campana Vicuña e Desavença dos Castanheiros, as quatro melhores colocadas. Entre os machos, que correram à tarde, o primeiro lugar foi ocupado por Viragro Rio Toro, com 8,033 de média morfológica, tendo logo atrás Fantástico de São Pedro, Jotace Amuleto e Abraço do Camboim, segundo, terceiro e quarto colocados, respectivamente.

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Notas em tempo real
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Transmissão ao vivo
Para acompanhar a prova sem parar existem algumas alternativas. A primeira é a transmissão oficial através do site da ABCCC ou no Facebook Cavalo Crioulo Oficial. Com apresentação de Estela Facchin e comentários dos técnicos Cláudio Neto de Azevedo e Rodrigo Teixeira, o trio acompanha todas as etapas do Bocal de Ouro, atendendo a perguntas da interatividade recebidas pelo WhatsApp no número (53) 9 9955-5695.

Além disso, a cobertura também é feita nas redes sociais, em especial no Instagram com stories de bastidores e outros detalhes sobre a raça.

O ciclo do Freio de Ouro 2019 conta com os patrocínios de Massey Ferguson, Ipiranga, Chevrolet e Supra.

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