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Fábio Camargo é o expositor com mais animais na final do Freio

16 DE JULHO DE 2018 - ATUALIZADA EM 16 DE JULHO DE 2018 | Redator: Yago Moreira/ABCCC

Às vésperas da realização de um dos maiores eventos da Raça Crioula, a ABCCC acaba de divulgar o ranking atualizado do ciclo 2018 do Freio de Ouro. O índice - que apresenta a colocação geral das 52 fêmeas e dos 52 machos, classificados para a grande final – aponta a Cabanha Boa Vista como os detentora do título de maior classificação de animais de sua propriedade à grande final do Freio de Ouro. Ao total, foram quatro exemplares. 


 


Após a realização das nove etapas seletivas, que incluíram Bocal de Ouro e Freio FICCC, foi possível identificar quem alcançou o topo do ranking. Passando por algumas dessas etapas, Fábio Carmargo, proprietário da Cabanha Boa Vista, localizada no município de Vacaria/RS, tornou-se o expositor com maior número de representantes de sua propriedade na final do Freio.


 


Dentre as fêmeas, destacaram-se:


 


Querência da Boa Vista (classificada em 3º lugar na FICCC, Esteio/RS). Filha de Chicão de Santa Odessa e Palmas de Peñaflor Estampa, é um animal que apresenta um aporte funcional e morfológico muito bem estruturado. Em competições, conquistou resultados importantes como Grandes Campeonatos, melhor exemplar, credenciadora de inéditos e classificações em primeiro lugar.


 


Sorte Grande da Boa Vista (classificada em 1º lugar em Camaquã/RS).Filha de Três Pontas Chicão da Boa Vista e SR Festejada, essa égua colorada participa há pouco tempo de provas oficiais da raça. No entanto, demonstrou toda a sua qualidade morfológica ao conquistar prêmios de primeiro lugar na categoria égua prenhe, em 2016, e campeã égua adulta um ano depois. Também conquistou o primeiro lugar na credenciadora de inéditos na credenciadora de São Lourenço do Sul, este ano.


 


Rapadura II da Boa Vista (classificada em 7º lugar em Sapucaia/RJ).Filha de Dom Carrasco do Purunã e Butiá Rivera, Rapadura é uma éuga de pelagem zaina e que também iniciou sua participação em provas há pouco tempo. Em seu currículo, carrega títulos morfológicos como melhor animal da categoria égua com cria e 4º premio na categoria égua prenhe. Em classificatórias e credenciadoras começou a participar em 2018, alcançando resultados como 1º, 7º e 9º lugares. 


 


Dentre os Machos, destacaram-se:


 


Peñarol da Boa Vista (classificado em 3º lugar na FICCC Esteio/RS).Filho de Chicão de Santa Odessa e Catarina do Itapororó, esse crioulo colorado já é um veterano em provas da raça. Desde 2011, Peñarol coleciona excelentes resultados morfológicos e funcionais. Em 2013 ele foi selo de raça na final nacional da campereada. E no ano de 2017 esse animal sagrou-se Freio de Bronze na grande final da Expointer. 


 


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De acordo com Fábio Camargo, já faz alguns anos que os esforços voltaram-se para a preparação funcional de seus animais. Sendo assim, ele considera uma satisfação muito grande, como criador, ter alcançado um resultado dessa proporção. “Resultado, esse, que é mais demorado que o da morfologia, mas que, a partir do Bocal de 2016, começamos a atingir, com 2 bocais e 3 freios”, explica.


 


Ainda segundo o expositor, durante o processo de preparação dos animais para as competições, ele procura não criar expectativas. “Nós trabalhamos para que os cavalos cheguem nas suas melhores condições físicas para que os ginetes possam desenvolver o máximo deles em cada etapa da prova”, destaca.


 


Uma das maiores surpresas para Camargo, foi, sem sombra de dúvidas, a classificação da égua Sorte Grande da Boa Vista. Ela surpreendeu ao vencer a Classificatória da Região Sul em Camaquã/RS, pois, segundo o criador, “após vencer a Credenciadora de Inéditos, em São Lourenço do Sul/RS, ela teve uma lesão que a impediu de participar do Bocal de Ouro e só voltou a treinar 10 dias antes de prova de Camaquã”, relembra. E, por esse motivo, tornou-se o grande destaque do ciclo, entre os quatro animais classificados.