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Marcha de Integração chega a mais de 230 km percorridos

04 DE JULHO DE 2018 - ATUALIZADA EM 06 DE JULHO DE 2018 | Redator: Pedro Henrique Krüger/ABCCC

Depois de seis dias, 63 Cavalos Crioulos ainda enfrentam o percurso de 750 quilômetros, do qual cerca de 30% já foi completado - e, desde então, apenas um animal saiu da prova. A Marcha de Integração da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC) que começou no último sábado (30) na fronteira Brasil-Uruguai em Aceguá, é realizada em 15 dias e termina no próximo dia 14.


 


É a maior Marcha da história do Brasil após 64 animais terem dado a largada. De acordo com o Comissário Carlos Azambuja Neto, todos chegaram no tempo certo na quarta-feira (4), após percurso feito pelo corredor internacional. “Estavam correndo a 35 minutos a légua, hoje baixou para 30 [minutos] e fizeram 40 quilômetros, tudo dentro do normal”, diz.


 


Os desafios


A Marcha é uma das bases do tripé de seleção da raça Crioula no Brasil porque é uma prova que atesta a resistência. Além da distância, outras dificuldades são enfrentadas pelos animais. Segundo a veterinária Rafaela Jacques, da Comissão Veterinária, "o terreno impõe dificuldade pelo relevo, porém a estrada da prova possui um piso excelente, com ótimas aguadas. O clima frio ajuda na manutenção da temperatura corpórea, o que ajuda no desempenho dos competidores", afirma. 


 


Ainda de acordo com a veterinária, os Cavalos Crioulos "estão em excelente estado clínico e corporal, cumprindo as etapas com tranquilidade". De toda forma, a cada etapa são reavaliados. "Todos os dias são avaliados, verificando os parâmetros fisiológicos, como frequência cardíaca, respiratória, estado de hidratação, movimentos intestinais e condição geral", garante Rafaela Jacques.


 


O preparo


Os animais ficaram em Aceguá/RS, na Estância Santa Leontina, durante 30 dias concentrados a pasto e água. E a cada etapa, os animais passam por avaliações, trabalho que é realizado pela Comissão Veterinária formada por Rafaela Jacques, Carlos Casas, Daniel Arambillete, Guillermo Nin e Maurício Souza.