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Etapa livre da Marcha de Integração aponta primeira parcial de tempo

13 DE JULHO DE 2017 | Redator: Douglas Saraiva/ABCCC

Em ritmo acelerado, tendo os primeiros conjuntos a concluir o trajeto de 40km mantido uma média de 18,8km/h, chegou ao fim em pouco mais de duas horas a primeira etapa livre da Marcha de Integração 2017 da ABCCC. A prova, que vem sendo realizada desde o dia 1º de julho no Parque de Exposições Lauro Dornelles em Alegrete/RS, teve na manhã de quinta-feira 13 de julho a primeira das fases definitivas da prova, cujo resultado revelou a primeira parcial de tempo. No sábado, dia 15, serão conhecidos os grandes vencedores da disputa.


 


Nessa primeira etapa livre, os conjuntos com o melhor preparo aproveitaram o momento para se distanciar dos demais e marcar os melhores tempos. Em relação à sequência da Marcha, que terá na sexta-feira dois percursos de 30km, nos dois turnos, foi a hora de aproveitar para dar o máximo já que até a próxima etapa se terá mais tempo de recuperação. No último dia, um trajeto de 40km encerra a disputa somando, no total, os 750km da Marcha de Integração.


 


Com o tempo de 02:09:48 na primeira etapa livre, o conjunto identificado pelo colete 21, Maestra La Invernada montada pelo ginete Roger Silveira, concluiu o trajeto na liderança. Representando a Cabanha Paulista, de Paulo Almeida Prado, Maestra e Roger imprimiram um ritmo muito forte na prova e puxaram a fila geral de competidores e da categoria Éguas Maiores de Sete Anos. Dos 36 que largaram a primeira etapa, 16 chegaram até esse 13º dia de Marcha.


 


Logo atrás, apenas 25 segundos depois, chegou Caprichosa Del Metejon, da Cabanha El Metejon, do Uruguai. Na terceira posição da parcial está Marinera Iguazu, exposta pela parceria entre as Cabanhas Paulista e Don Diló. Ambas também integram a categoria de Éguas Maiores de Sete Anos. Na quarta colocação ficou a primeira entre as Éguas Menores de Sete Anos, Antonia Caraguatas, seguida pelo melhor Cavalo Castrado, Viagra da Tuna. O único reprodutor que ainda segue na prova, Conde da Diamantina, chegou na 11ª posição. Acesse aqui a planilha completa.


 


Além da alta exigência do percurso, simplesmente pela grande distância percorrida no total, a prova de Alegrete vem cobrando um preço ainda mais caro dos competidores. O clima atípico, com temperaturas na casa dos 30º em pleno inverno gaúcho, vem influenciando nos desempenhos dos competidores, assim como os obstáculos naturais do trajeto caracterizado pelo piso duro, empedrado, e cheio de aclives e declives.


 


No entanto, toda a prova vem sendo monitorada pela Comissão Veterinária, apoiada por uma equipe de estagiários, que vem mantendo uma rotina de exames em todos os animais ao término de cada etapa. Além dos sinais clínicos, estão sendo avaliadas as condições gerais de cada animal e a manutenção dos pesos, dentro do que prevê as orientações do bem-estar animal.