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Classificatória de Chapecó: trio de jurados de machos

20 DE JUNHO DE 2017 - ATUALIZADA EM 20 DE JUNHO DE 2017 | Redator: Arthur Grohs/ABCCC

É chegada a hora de mais uma Classificatória no calendário do Freio de Ouro. Desta vez, o palco é a cidade de Chapecó/SC. Entre as duas categorias (machos e fêmeas) são indicados dois trios de jurados para analisar o desempenho dos animais. Para esta edição, os nomes indicados pelo Conselho Deliberativo Técnico (CDT) para avaliar os conjuntos são: Cláudio Neto de Azevedo, João Francisco Silveira da Silveira e Luis Mierczynski Neto.


 


Confira os perfis dos profissionais:


 


Cláudio Neto de Azevedo – Inspetor técnico da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC), Cláudio Neto de Azevedo está escalado no trio de jurados para avaliar os conjuntos da Classificatória em Chapecó.


 Sua trajetória na avaliação de exemplares em pista começou em 2010. Naquele ano, ele compôs o trio de jurados na Credenciadora de Pelotas/RS.


 Segundo Neto de Azevedo, é difícil apontar apenas uma prova marcante pois todas têm sua importância, mas destaca sua Credenciadora de estreia e sua primeira Classificatória, em Pato Branco/PR.


 “Ser jurado consiste em avaliar uma equipe. Um trabalho de muitos anos. O potro nasce, tem a doma, vai para um Centro de Treinamento... É um trabalho de uma vida até chegar às competições”, destaca. Ainda segundo o jurado, não é só o animal que compete. É o ginete, o criador, o amor e o investimento colocados no animal entram na pista com ele.


 Segundo o avaliador, no julgamento as palavras-chave são conhecimento e frieza. “Quando sou jurado não olho catálogo, cuido para não olhar a marca do animal e nem nada. Tento chegar o mais neutro possível”, diz.


 O jurado acrescenta ainda que tem boas expectativas para a disputa, já que na sua avaliação a cada ano a briga por uma vaga na Final do Freio de Ouro se torna mais acirrada, demonstrando um equilíbrio nas competições da raça.


 


João Francisco Silveira da Silveira – Atuando como jurado desde 2008 e, na lista 1 a partir de 2014, o jurado João Francisco da Silveira chega para integrar o trio de avaliadores dos machos da Classificatória ao Freio de Ouro de Chapecó. Sua estreia na pista para avaliar exemplares da raça aconteceu em sua cidade natal, Jaguarão/RS, em uma Credenciadora ao Freio.


 Quando questionado sobre as provas mais marcantes de sua carreira, ele não hesita em dizer que até julgar o Bocal de Ouro de 2017 a avaliação que mais lhe marcou foi a de sua estreia e a Classificatória que julgou em Ponta Grossa/PR, em 2015. Segundo ele, a Classificatória de Chapecó tem um valor importante pois “a representatividade dos animais de fora do Rio Grande do Sul tem aumentado, não só em quantidade, mas em qualidade. Estou esperando uma grata surpresa”.


 A relação de Silveira com a raça Crioula “vem desde a barriga da mãe”, segundo o jurado. “Meu pai sempre foi atuante quando se fala na raça. Eu e meus irmãos acompanhávamos ele desde antes de nascermos e isso fez o Cavalo Crioulo tornar-se parte importante da família”, diz.


Para o crioulista que trabalha com agropecuária, ser jurado é um processo “do campo para a pista”. Na sua opinião, a seleção da raça passa por pequenos detalhes e “o jurado é mais uma das engrenagens para o aprimoramento da raça Crioula”, completou Silveira.


 


Luiz Mierczynski Neto – Natural de Porto Alegre/RS, Luiz Mierczynski Neto é o terceiro nome a integrar o trio de jurados dos machos da Classificatória ao Freio de Ouro que acontece em Chapecó.


 A primeira vez que o avaliador foi à pista como jurado ocorreu em Guaíba/RS, em 2009, durante uma Credenciadora. As provas que mais marcaram sua carreira, segundo ele, foram duas Credenciadoras de Inéditos: a da Cabanha Villa Verde e a de Esteio.


 Para Mierczynski Neto, a expansão da raça melhora a competição, elevando as expectativas para Classificatórias que acontecem fora do Rio Grande do Sul. E, ainda segundo ele, o mais importante é seguir o regulamento e prezar pela melhora da raça.


 “É gratificante demais ser jurado da ABCCC e poder ajudar a raça de alguma forma”, disse o jurado, cuja relação com o Cavalo Crioulo é de longo tempo, desde que ganhou sua primeira égua em 1987 e, a partir de então, nunca mais parou de criar.


 


Veja também o perfil dos profissionais que julgarão as Fêmeas, em Chapecóhttps://goo.gl/LxCcqR