Raça cada vez mais presente no CLC de Campo Grande

Quem presenciou as edições anteriores do Circuito de Laço Comprido (CLC) de Campo Grande/MS pode ter se surpreendido ao assistir uma das oito etapas já concluídas do ciclo 2016. O motivo: o grande número de cavalos Crioulos na disputa, resultado do trabalho de fomento realizado pelo zootecnista Igor Seib, 33. Até o momento, 89 animais participaram. A expectativa é que até a final, em dezembro, mais 20 sejam inscritos.

O cenário favorável à raça no CLC começou a ser desenhado em 2014, quando Seib ainda era estudante e decidiu fazer o seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) sobre o tema. Segundo ele, na época, o número de cavalos Crioulos na competição não passava de 20 animais por ciclo. Decidido a mudar essa realidade, ele apresentou o projeto ao Núcleo de Criadores de Cavalos Crioulos do Mato Grosso do Sul, que foi aprovado no mesmo ano e posto em prática em 2015, quando teve 68 inscritos.

Propósito

Igor Seib se mudou para Campo Grande em 2008 e nessa época, quando participava de provas na região montando o cavalo Crioulo, era regularmente questionado pelos outros competidores sobre o “mistério” por trás do ótimo desempenho de seus animais nas pistas. Por ser um criador apaixonado e seguro do potencial da raça no esporte, resolveu trabalhar em prol de sua consolidação no Circuito de Laço Comprido e, por consequência, seu desenvolvimento na localidade e favorecimento dos criadores do Mato Grosso do Sul.

Perto de completar dois anos de execução do projeto, Seib se mostra orgulhoso pelo espaço que o cavalo Crioulo tem conquistado no CLC, que também conta com a participação das raças Quarto de Milha, Paint Horse, Árabe e Pantaneiro. “Vejo cada vez mais e mais cavalo Crioulo correndo nas pistas e isso me deixa muito feliz”, afirma o idealizador.