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Fotógrafo Fagner Almeida registrará hipismo nos Jogos Olímpicos do Rio

21 DE JULHO DE 2016 - ATUALIZADA EM 21 DE JULHO DE 2016

Após ter sido o único fotógrafo brasileiro a cobrir todas as oito modalidades do Jogos Equestres Mundiais de 2014, na França, o gaúcho Fagner Almeida embarca nos próximos dias para outro grande desafio profissional. Será responsável pela cobertura fotográfica especial do hipismo no Rio 2016, quando registrará o desempenho de cavalos de sela do mundo inteiro.


 


O fotógrafo irá acompanhar as provas das três modalidades equestres olímpicas: Adestramento, Concurso Completo de Equitação (CCE) e Salto. As competições no Centro Olímpico de Hipismo, localizado no Complexo Militar de Deodoro, começam no dia 6 de agosto e encerram no dia 19, com a final do Salto Individual.


 


O momento exato de uma passada de mão, a posição correta do animal e também a postura do cavaleiro são detalhes importantes para garantir os melhores cliques das provas, de acordo com o fotógrafo. “O Adestramento é o mais complicado de registrar, porque as passadas são muito rápidas e, por um detalhe, podemos perder a mão ou a pata na posição correta. E preciso estar muito atento”, explica.


 


Conheça o profissional


 


Natural de Esteio/RS, Fagner Almeida cresceu frequentando a maior exposição agropecuária da América Latina, a Expointer. Não perdia uma edição da feira, admirava os cavalos expostos, mas não imaginava que um dia iria fotografá-los, muito menos que essa se tornaria uma profissão. 


 


Hoje, com 31 anos, completa seis de experiência na arte de registrar equinos, das mais diferentes raças. Mas foi no Crioulo, por acaso, que tudo começou. Ao ajudar um amigo criador nos preparativos de um remate, cedeu para ilustrar o catálogo algumas fotos do arquivo pessoal, tiradas sempre que visitava o criatório. O material foi parar nas mãos de Eduardo Rocha, fotógrafo consagrado na raça Crioula, que descobriu o talento de Fagner Almeida. “Eu trabalhava em outro setor, mas com esse incentivo vindo de um grande profissional, que até hoje me inspira, fui buscar informações. Fiz alguns cursos, inclusive na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em 2010, quando passei a me dedicar exclusivamente à fotografia”, conta.


 


Fagner Almeida começou a atuar na Marcha de Resistência, modalidade oficial do Crioulo, e logo passou a registrar diferentes competições, como a Morfologia e o Freio de Ouro. Fez trabalhos também para outras raças como o Lusitano, Quarto de Milha, Pônei, Campolina e Mangalarga, além da cobertura do Mundial na França há dois anos. “O Mundial foi um divisor de águas na minha carreira, voltei de lá com a certeza de que era com cavalos que queria trabalhar pelo resto da vida. A oportunidade de cobrir as Olimpíadas agora, de estar ao lado dos melhores fotógrafos internacionais, será mais uma experiência incrível para o meu crescimento profissional”, salienta.